Nada melhor para comemorar o Dia do Bibliotecário (12 de março) do que falar sobre novas bibliotecas. Por aqui foi firmada uma parceria entre a Administração Municipal e o Serviço Social da Indústria (SESI) que vai proporcionar a instalação de uma unidade da biblioteca SESI - Indústria do Conhecimento. Em um prédio em formato de livro aberto os venâncio-airenses poderão usufruir gratuitamente do acervo de livros, CDs, DVDs, gibis e 10 computadores com acesso internet.
Em São Paulo, o que era presídio, agora é biblioteca. Começou a funcionar no princípio do mês de fevereiro uma das mais modernas e inclusivas bibliotecas do país. Instalada em uma área de mais de 4 mil m2, na Zona Norte, onde antes funcionava o presídio do Carandiru, a Biblioteca de São Paulo foi inaugurada com um acervo de cerca de 30 mil livros, 4 mil mídias digitais (CDs e DVDs), mil audiolivros, títulos em braile, kindles (aparelhos de leitura digital), completa hemeroteca e ainda uma verba anual de R$1 milhão para a manutenção dessa coleção e aquisição de novas obras. “Essa é uma biblioteca voltada para o interesse do leitor. Não pretendemos ensinar nada; vamos dar o que ele quer”, declarou, quando da abertura, o secretário de estado da Cultura João Sayad.
Além de ouvir o usuário na hora de renovar o acervo, Adriana Ferrari, a bibliotecária idealizadora do espaço, comentou que a equipe estará sempre de olho nos boletins das editoras e nas notícias de jornais para acompanhar as novidades. No segundo andar da nova biblioteca, há, inclusive, dois displays: um para os “mais vendidos” e outro para os lançamentos. Tudo para conquistar permanentemente o leitor. Segundo a bibliotecária Adriana, tão logo uma obra interessante seja lançada ela já estará nas prateleiras da Biblioteca de São Paulo.
A biblioteca custou ao todo R$12 milhões (R$ 10 milhões do governo de São Paulo e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura), mais R$ 5 milhões ao ano para a sua manutenção. A expectativa é de que passem pela nova biblioteca cerca de 1500 pessoas por dia para usufruir, com liberdade, de todo esse espaço. Segundo Adriana, a biblioteca vai dar asas à leitura: “nem os moradores de rua, que não podem apresentar um comprovante de residência para se cadastrar, ficarão de fora do círculo de empréstimos”, ela afirma.
A biblioteca é dividida por faixa etária. Cabanas coloridas, com cadeiras e pufes, são o centro das atenções do pavimento térreo, destinado às crianças e aos adolescentes. Dependurados dos tetos, aviõezinhos de papel em tamanho gigante compõem a decoração. Nesse andar também há um auditório para palestras e eventos e uma área externa coberta, com café e espaço para apresentações artísticas. O primeiro andar é destinado ao público adulto. Com mesas de leitura, computadores e poltronas, o ambiente é aconchegante. O acervo com livros e DVDs de conteúdo adulto ficará numa área restrita, com acesso permitido para maiores de 18 anos. A expectativa é receber cerca de 700 pessoas diariamente. "Estamos muito animados e acreditamos que a biblioteca será muito bem recebida pela população", diz a diretora da biblioteca, Magda Maciel Montenegro.
No melhor estilo portas abertas, a nova biblioteca de São Paulo não cobrará multa caso o livro não seja devolvido no prazo, apenas prorrogará o prazo para novos empréstimos a partir das datas de empréstimos. Lá também não haverá tempo determinado para uso dos 100 computadores disponíveis: será tudo resolvido na base do diálogo. Uma equipe multidisciplinar de 50 profissionais, sendo seis bibliotecários, será comandada pela diretora Magda Montenegro. Alguns funcionários são treinados para comunicarem se em Libras e atenderão aos deficientes auditivos.
Um auditório para mais de 100 pessoas será usado para dar cursos a profissionais das bibliotecas públicas municipais integrantes do Sistema Estadual de Bibliotecas, e como espaço para workshops, encontros, palestras e projeção de filmes para os frequentadores. A biblioteca fica na Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630 – Santana, em São Paulo, com acesso pelo estação Carandiru do metrô. Abre de 3ª a 6ª, das 9 às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9 às 19h.
Para a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Nêmora Rodrigues, a inauguração da Biblioteca de São Paulo, cujo local abrigou a Casa de Detenção do Carandiru, exprime mais do que um simbolismo metafórico. Representa antes de tudo a redenção. O Governo de São Paulo foi muito feliz na escolha do local, pois semeia a luz do conhecimento, onde antes havia a treva da maior das privações humanas que é a falta de liberdade. E o livro, a informação, enfim, a cultura oferece as chaves para a libertação de toda e qualquer prisão. Desde a prisão dos sentidos e dos movimentos, pois é um local que assegura a total acessibilidade, até a privação intelectual, disponibilizando as obras que poderão conduzir ao desenvolvimento pleno do ser humano.
Somente a educação e a cultura são capazes de transformar e operacionalizar as mudanças necessárias para a evolução da sociedade. Sonhamos com o tempo em que todos os cárceres sejam substituídos por espaços voltados para a busca do saber. Certamente, esse é um sonho. A sua realização está a cargo de todos nós que temos a capacidade de sonhá-lo e contribuir para torná-lo realidade.
E eu gostaria de comemorar a cada ano o Dia do Bibliotecário com noticias de gestores públicos inaugurando bibliotecas em nosso país.
Rosaria Garcia Costa- bibliotecária
Em São Paulo, o que era presídio, agora é biblioteca. Começou a funcionar no princípio do mês de fevereiro uma das mais modernas e inclusivas bibliotecas do país. Instalada em uma área de mais de 4 mil m2, na Zona Norte, onde antes funcionava o presídio do Carandiru, a Biblioteca de São Paulo foi inaugurada com um acervo de cerca de 30 mil livros, 4 mil mídias digitais (CDs e DVDs), mil audiolivros, títulos em braile, kindles (aparelhos de leitura digital), completa hemeroteca e ainda uma verba anual de R$1 milhão para a manutenção dessa coleção e aquisição de novas obras. “Essa é uma biblioteca voltada para o interesse do leitor. Não pretendemos ensinar nada; vamos dar o que ele quer”, declarou, quando da abertura, o secretário de estado da Cultura João Sayad.
Além de ouvir o usuário na hora de renovar o acervo, Adriana Ferrari, a bibliotecária idealizadora do espaço, comentou que a equipe estará sempre de olho nos boletins das editoras e nas notícias de jornais para acompanhar as novidades. No segundo andar da nova biblioteca, há, inclusive, dois displays: um para os “mais vendidos” e outro para os lançamentos. Tudo para conquistar permanentemente o leitor. Segundo a bibliotecária Adriana, tão logo uma obra interessante seja lançada ela já estará nas prateleiras da Biblioteca de São Paulo.
A biblioteca custou ao todo R$12 milhões (R$ 10 milhões do governo de São Paulo e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura), mais R$ 5 milhões ao ano para a sua manutenção. A expectativa é de que passem pela nova biblioteca cerca de 1500 pessoas por dia para usufruir, com liberdade, de todo esse espaço. Segundo Adriana, a biblioteca vai dar asas à leitura: “nem os moradores de rua, que não podem apresentar um comprovante de residência para se cadastrar, ficarão de fora do círculo de empréstimos”, ela afirma.
A biblioteca é dividida por faixa etária. Cabanas coloridas, com cadeiras e pufes, são o centro das atenções do pavimento térreo, destinado às crianças e aos adolescentes. Dependurados dos tetos, aviõezinhos de papel em tamanho gigante compõem a decoração. Nesse andar também há um auditório para palestras e eventos e uma área externa coberta, com café e espaço para apresentações artísticas. O primeiro andar é destinado ao público adulto. Com mesas de leitura, computadores e poltronas, o ambiente é aconchegante. O acervo com livros e DVDs de conteúdo adulto ficará numa área restrita, com acesso permitido para maiores de 18 anos. A expectativa é receber cerca de 700 pessoas diariamente. "Estamos muito animados e acreditamos que a biblioteca será muito bem recebida pela população", diz a diretora da biblioteca, Magda Maciel Montenegro.
No melhor estilo portas abertas, a nova biblioteca de São Paulo não cobrará multa caso o livro não seja devolvido no prazo, apenas prorrogará o prazo para novos empréstimos a partir das datas de empréstimos. Lá também não haverá tempo determinado para uso dos 100 computadores disponíveis: será tudo resolvido na base do diálogo. Uma equipe multidisciplinar de 50 profissionais, sendo seis bibliotecários, será comandada pela diretora Magda Montenegro. Alguns funcionários são treinados para comunicarem se em Libras e atenderão aos deficientes auditivos.
Um auditório para mais de 100 pessoas será usado para dar cursos a profissionais das bibliotecas públicas municipais integrantes do Sistema Estadual de Bibliotecas, e como espaço para workshops, encontros, palestras e projeção de filmes para os frequentadores. A biblioteca fica na Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630 – Santana, em São Paulo, com acesso pelo estação Carandiru do metrô. Abre de 3ª a 6ª, das 9 às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9 às 19h.
Para a presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, Nêmora Rodrigues, a inauguração da Biblioteca de São Paulo, cujo local abrigou a Casa de Detenção do Carandiru, exprime mais do que um simbolismo metafórico. Representa antes de tudo a redenção. O Governo de São Paulo foi muito feliz na escolha do local, pois semeia a luz do conhecimento, onde antes havia a treva da maior das privações humanas que é a falta de liberdade. E o livro, a informação, enfim, a cultura oferece as chaves para a libertação de toda e qualquer prisão. Desde a prisão dos sentidos e dos movimentos, pois é um local que assegura a total acessibilidade, até a privação intelectual, disponibilizando as obras que poderão conduzir ao desenvolvimento pleno do ser humano.
Somente a educação e a cultura são capazes de transformar e operacionalizar as mudanças necessárias para a evolução da sociedade. Sonhamos com o tempo em que todos os cárceres sejam substituídos por espaços voltados para a busca do saber. Certamente, esse é um sonho. A sua realização está a cargo de todos nós que temos a capacidade de sonhá-lo e contribuir para torná-lo realidade.
E eu gostaria de comemorar a cada ano o Dia do Bibliotecário com noticias de gestores públicos inaugurando bibliotecas em nosso país.
Rosaria Garcia Costa- bibliotecária
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