Para Bartô de Celso Sisto
Os Narradores
Atravessar o infinito, com a poesia nas mãos
Liberto e com asas! Enormes asas!
As Moiras partiram o fio, mas a memória o atará novamente.
Ponho, agora, recolhido de instantes, o coração para tomar sol e um
barquinho no mar. E deixo que o silêncio, miúdo, caia manso.
Folheio-me nos teus livros. Onde bem plantado estarás sempre. E perfumoso.
O medo não interromperá esse vôo, oblongo.
E as pedras mais antigas se afastarão para te verem passar.
Texto originalmente publicado no twitter de Celso Sisto em homemangem ao escritor Bartolomeu Campos de Queirós, falecido nesta segunda-feira, 16 de janeiro de 2012.
Além de escritor, de vários livros infantis, o meu favorito é "Onde tem fada tem bruxa”,BartolomeuCampos de Queirós idealizou o Movimento por um Brasil Literário, presidiu a Fundação Clóvis Salgado e foi membro do Conselho Estadual de Cultura em Minas Gerais, tornando-se figura fundamental nos debates relativos à educação.
Que bela homenagem...
ResponderExcluir=)