Estamos encerrando o primeiro mês de atuação da Presidente Dilma Roussef e do governador Tarso Genro. Nesta fase inicial eles estão formando as equipes de trabalho,analisando, avaliando, coletando dados, planejando e dando continuidades aos projetos em funcionamento.
Eu gostei muito com a escolha dos novos gestores para a área da cultura nas duas esferas. Ana de Hollanda para o Ministério da Cultura e Luiz Antonio de Assis Brasil pra a Secretaria de Estadual da Cultura. Duas pessoas escolhidas não por participações ativas político-partidárias, mas por participação ativa no fazer cultural.
O convite a Ana Buarque de Hollanda feito pela presidente aconteceu não em razão de uma grande inserção da cantora na mídia ou em razão de um sobrenome famoso, aconteceu por sua experiência em gestão cultural. Ela foi mais uma das mulheres convidadas pela presidente em razão da competência e experiência. Ana de Hollanda atuou como secretária de Cultura de Osasco-SP, atuou na gestão de instituições como Itaú Cultural, Funarte e Museu da Imagem e do Som.
A presença de Ana de Hollanda a frente do Ministério da Cultura me agradou muito, por saber que ela não atrairá os holofotes por onde passar por ser artista, mas por ser a Ministra da Cultura. Pelas entrevistas que pude conferir a ministra não é uma celebridade midiática, nem faz questão de ser, ela é uma gestora, uma pessoa com experiência e competência para concretizar o Sistema Nacional de Cultura, para dialogar com o Legislativo a respeito dos projetos que lá estão para serem votados como o Vale Cultura ( um vale de 50,00 reais semelhante ao vale alimentação para ser gasto em cinemas, teatros e compra de livros)e a PEC 150 que estabelece a destinação de no mínimo 1% do orçamento municipal, 1,5% do orçamento estadual e 2 % do orçamento federal para a cultura, além da reforma da Lei Rouanet e a Lei do Direito autoral.
Na equipe formada pela ministra para realizar todas estas tarefas está um gaúcho também com experiência em gestão de políticas culturais e bastante envolvido com a questão do livro, da leitura e das bibliotecas. Vitor Ortiz já atuou como secretário de Cultura de Viamão, de Porto Alegre, de São Leopoldo e também atuou na Funarte, esteve em Venâncio Aires no Primeiro Seminário Regional de Cultura. Creio que ele muito contribuirá para a nova gestão do Ministério da Cultura, pude ver nas primeiras entrevistas dele a sua preocupação com a criação do Instituto Nacional do Livro, das Praças do PAC e com a fortificação da articulação entre ministério, estados e municípios.
O elo de ligação do Rio Grande do Sul com o Ministério da Cultura será um artista das letras, também com grande experiência em gestão de políticas culturais, Luiz Antonio de Assis Brasil. Ele já atuava na gestão cultural antes mesmo da criação da Secretaria Estadual de Cultura, tendo sido o responsável pela criação do Instituto Estadual do Livro e do Instituo Estadual de Cinema nos meses em que esteve à frente da subsecretaria da Cultura junto a Secretaria de Educação. Podemos esperar muitas coisas boas para a cultura no estado, tomando por base o que Assis Brasil realizou em apenas alguns meses como subsecretário da cultura na Sec.
Uma aprova disso é a formação da sua equipe priorizando pessoas capacitadas e envolvidas com a área em que vai atuar, ao invés de indicações puramente políticas, o que também não é o seu caso já que não é filiado a nenhum partido político.
Apresento a seguir cópia da notícia veiculada no site http://www.cultura.rs.gov.br/ em 21/01/2011 18h18min: Assis Brasil conclama servidores da Cultura a realizarem a melhor gestão na história gaúcha. O secretário de Estado da Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil, conclamou os servidores da instituição para que ajudem o Estado, nos próximos quatro anos, a realizar a melhor administração cultural da história do Rio Grande do Sul. Destacou que a expectativa da comunidade cultural brasileira é muito grande para que os gaúchos façam algo transformador. “Os funcionários da Cultura vem de origens étnicas, sociais, econômicas, intelectuais e culturais diferentes. Ao invés desse perfil ser uma limitação, passa a ser uma fonte em que a Cultura possa se inspirar para atender as necessidades de prestar serviços ao cidadão, dando-lhe acesso aos bens culturais”, completou Assis Brasil.Sublinhou que todo o projeto que se encaminhe à Cultura deve seguir um percurso transversal, contemplando a aproximação com outras secretarias, como determina o plano do governo Tarso Genro. As limitações financeiras não devem gerar um sentimento de timidez nem modéstia. Pediu empenho e paciência para que esses limites sejam superados, num plano de recuperação previsto a ser executado até 2015. O diretor geral e secretário adjunto, Jéferson Assumção, acrescentou que a política cultural que começa a ser adotada agora está voltada a ações transversais, mas também propõe aquelas que olhem a cultura como direito do cidadão, de fruir os bens culturais, num sentido ético, sem descuidar da estética. Citou o Ministério da Cultura dos últimos oito anos como referência, até internacional, na administração do setor, desfazendo a idéia de que a cultura deva estar associada a entretenimento, como uma ostentação. É necessário vê-la, ressaltou Jéferson, como um direito da cidadania. Para Jéferson, o conceito de diversidade cultural, adotado pelo atual governo, não anula as identidades culturais que esculpem a face do gaúcho, devendo andar juntas. Anunciou que a Secretaria da Cultura deverá ampliar os diálogos com a comunidade cultural, já nas próximas semanas, visando à preparação da Conferência Estadual de Cultura, sob o tema Cultura Para o Rio Grande Crescer, que fornecerá caminhos para a elaboração de um plano estadual do setor. Compuseram a mesa da reunião, além de Assis Brasil e do diretor geral Jéferson Assumção, a diretora de Economia da Cultura, Denise Pereira, o diretor administrativo Jackson Raymundo, o diretor de Cidadania Cultural, Marcelo Azevedo, e a diretora do Departamento Artístico e Cultural, Ana Cristina Froner e o chefe de Gabinete, Roberto Schmitt-Prym.
Depois de todas estas boas novas do Ministério e da Secretaria Estadual da Cultura espero que em breve possa estar comentando sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura, da criação do Plano Municipal do Livro e da Leitura e da concretização do Fundo Municipal de Cultura através da publicação de editais de Seleção de Projeto em Venâncio Aires.
Eu gostei muito com a escolha dos novos gestores para a área da cultura nas duas esferas. Ana de Hollanda para o Ministério da Cultura e Luiz Antonio de Assis Brasil pra a Secretaria de Estadual da Cultura. Duas pessoas escolhidas não por participações ativas político-partidárias, mas por participação ativa no fazer cultural.
O convite a Ana Buarque de Hollanda feito pela presidente aconteceu não em razão de uma grande inserção da cantora na mídia ou em razão de um sobrenome famoso, aconteceu por sua experiência em gestão cultural. Ela foi mais uma das mulheres convidadas pela presidente em razão da competência e experiência. Ana de Hollanda atuou como secretária de Cultura de Osasco-SP, atuou na gestão de instituições como Itaú Cultural, Funarte e Museu da Imagem e do Som.
A presença de Ana de Hollanda a frente do Ministério da Cultura me agradou muito, por saber que ela não atrairá os holofotes por onde passar por ser artista, mas por ser a Ministra da Cultura. Pelas entrevistas que pude conferir a ministra não é uma celebridade midiática, nem faz questão de ser, ela é uma gestora, uma pessoa com experiência e competência para concretizar o Sistema Nacional de Cultura, para dialogar com o Legislativo a respeito dos projetos que lá estão para serem votados como o Vale Cultura ( um vale de 50,00 reais semelhante ao vale alimentação para ser gasto em cinemas, teatros e compra de livros)e a PEC 150 que estabelece a destinação de no mínimo 1% do orçamento municipal, 1,5% do orçamento estadual e 2 % do orçamento federal para a cultura, além da reforma da Lei Rouanet e a Lei do Direito autoral.
Na equipe formada pela ministra para realizar todas estas tarefas está um gaúcho também com experiência em gestão de políticas culturais e bastante envolvido com a questão do livro, da leitura e das bibliotecas. Vitor Ortiz já atuou como secretário de Cultura de Viamão, de Porto Alegre, de São Leopoldo e também atuou na Funarte, esteve em Venâncio Aires no Primeiro Seminário Regional de Cultura. Creio que ele muito contribuirá para a nova gestão do Ministério da Cultura, pude ver nas primeiras entrevistas dele a sua preocupação com a criação do Instituto Nacional do Livro, das Praças do PAC e com a fortificação da articulação entre ministério, estados e municípios.
O elo de ligação do Rio Grande do Sul com o Ministério da Cultura será um artista das letras, também com grande experiência em gestão de políticas culturais, Luiz Antonio de Assis Brasil. Ele já atuava na gestão cultural antes mesmo da criação da Secretaria Estadual de Cultura, tendo sido o responsável pela criação do Instituto Estadual do Livro e do Instituo Estadual de Cinema nos meses em que esteve à frente da subsecretaria da Cultura junto a Secretaria de Educação. Podemos esperar muitas coisas boas para a cultura no estado, tomando por base o que Assis Brasil realizou em apenas alguns meses como subsecretário da cultura na Sec.
Uma aprova disso é a formação da sua equipe priorizando pessoas capacitadas e envolvidas com a área em que vai atuar, ao invés de indicações puramente políticas, o que também não é o seu caso já que não é filiado a nenhum partido político.
Apresento a seguir cópia da notícia veiculada no site http://www.cultura.rs.gov.br/ em 21/01/2011 18h18min: Assis Brasil conclama servidores da Cultura a realizarem a melhor gestão na história gaúcha. O secretário de Estado da Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil, conclamou os servidores da instituição para que ajudem o Estado, nos próximos quatro anos, a realizar a melhor administração cultural da história do Rio Grande do Sul. Destacou que a expectativa da comunidade cultural brasileira é muito grande para que os gaúchos façam algo transformador. “Os funcionários da Cultura vem de origens étnicas, sociais, econômicas, intelectuais e culturais diferentes. Ao invés desse perfil ser uma limitação, passa a ser uma fonte em que a Cultura possa se inspirar para atender as necessidades de prestar serviços ao cidadão, dando-lhe acesso aos bens culturais”, completou Assis Brasil.Sublinhou que todo o projeto que se encaminhe à Cultura deve seguir um percurso transversal, contemplando a aproximação com outras secretarias, como determina o plano do governo Tarso Genro. As limitações financeiras não devem gerar um sentimento de timidez nem modéstia. Pediu empenho e paciência para que esses limites sejam superados, num plano de recuperação previsto a ser executado até 2015. O diretor geral e secretário adjunto, Jéferson Assumção, acrescentou que a política cultural que começa a ser adotada agora está voltada a ações transversais, mas também propõe aquelas que olhem a cultura como direito do cidadão, de fruir os bens culturais, num sentido ético, sem descuidar da estética. Citou o Ministério da Cultura dos últimos oito anos como referência, até internacional, na administração do setor, desfazendo a idéia de que a cultura deva estar associada a entretenimento, como uma ostentação. É necessário vê-la, ressaltou Jéferson, como um direito da cidadania. Para Jéferson, o conceito de diversidade cultural, adotado pelo atual governo, não anula as identidades culturais que esculpem a face do gaúcho, devendo andar juntas. Anunciou que a Secretaria da Cultura deverá ampliar os diálogos com a comunidade cultural, já nas próximas semanas, visando à preparação da Conferência Estadual de Cultura, sob o tema Cultura Para o Rio Grande Crescer, que fornecerá caminhos para a elaboração de um plano estadual do setor. Compuseram a mesa da reunião, além de Assis Brasil e do diretor geral Jéferson Assumção, a diretora de Economia da Cultura, Denise Pereira, o diretor administrativo Jackson Raymundo, o diretor de Cidadania Cultural, Marcelo Azevedo, e a diretora do Departamento Artístico e Cultural, Ana Cristina Froner e o chefe de Gabinete, Roberto Schmitt-Prym.
Depois de todas estas boas novas do Ministério e da Secretaria Estadual da Cultura espero que em breve possa estar comentando sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura, da criação do Plano Municipal do Livro e da Leitura e da concretização do Fundo Municipal de Cultura através da publicação de editais de Seleção de Projeto em Venâncio Aires.
Rosaria Garcia Costa - bibliotecária
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