sexta-feira, 29 de novembro de 2013
VISITA DA ESCOLA MUNICIPAL DOIS IRMÃOS
DUAS TURMAS DE 3° ANO, UMA TURMA DE 4° ANO E 3 PROFESSORAS DA EMEF DOIS IRMÃOS VISITARAM A BIBLIOTECA ONDE OUVIRAM INFORMAÇÕES SOBRE O ACERVO, O HORÁRIO E OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA BIBLIOTECA,CONHECERAM LIVROS EM BRAILLE, LIVROS ANTIGOS, LIVROS GRANDES E MINI-LIVROS E OUVIRAM HISTÓRIAS
...OU COM O JOGO QUE O FABIANO MOSTROU A ELES...
...A ESTAGIÁRIA MARINA FAZIA POSE NO BALCÃO DE ATENDIMENTO.
SARAU DOS PAIS
A bibliotecária Rosaria Costa contou a história “Meu Pai é o Máximo” de Anna Claudia Ramos.
O Centro Social Infanto Juvenil
trouxe Luís Costa e Cauesler Schuster, que fizeram uma apresentação de judô e
também Lívia Agnes e Vitor Berte que fizeram uma apresentação musical.
A noite dedicada aos pais encerrou com a apresentação da boa música brasileira cantada por Eder Zart ao ao lado de seu pai Saul Zart.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
DANIEL JÁ ESTÁ PARTILHANDO COM O MUNDO SEU: SER DIVINO CONSCIENTE
NESTE SÁBADO 18 DE MAIO MAIS DE 30 PESSOAS VIERAM DE LAJEADO, SANTA CRUZ DO SUL, ESTRELA E PORTO ALEGRE ATÉ A BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES PARA RECEBER COM MUITO AMOR DAS MÃOS DE DANIEL POLETTI O SEU LIVRO:
SER DIVINO CONSCIENTE
MAIS INFORMAÇÕES E AQUISIÇÕES ATRAVÉS DO SITE
danielpoletti.com
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Sarau das Mães!
Faltaram
cadeiras para acomodar as mais de 60 pessoas que compareceram ao Sarau das Mães
na Biblioteca Pública Municipal, entre os presentes tinhamos mais de 20 mães,
entre alunas e professoras do turno da noite da EMEF Dois Irmãos, além de
outros frequentadores da Biblioteca que vieram com sua mãe ou a mãe que
veio com seus filhos.
A bibliotecária Rosaria Costa fez a abertura, Tivemos a declamação de uma poesia realizada pela prenda Ana Flávia Dorneles de Avila; a bibliotecária Rosaria contou a história Profissão de mãe e
O Secretário de Cultura, Esportes e Turismo, Giovane Wickert também homenageou as
mães.
Encontro com a Lenda da Erva Mate!
...ensinaram como fazer chimarrão.
O professor de história e escritor do livro " Caá-Yari e a Capital do Chimarrão" Jair Luiz Pereira reforçou a história indígena de como surgiu o chimarrão, bebida-símbolo do Municipio.
Rosária falou aos alunos sobre as várias versões da Lenda da Erva Mate que são encontradadas em outros livros além do livro do professor Jair, uma no livro Negrinho do Pastoreio de Carlos Urbim, uma no livro Baú de memórias, uma no livro Lendas Gaúchas publicado pela Zero Hora e algumas poderão ser encontradas no livro de Javier Ricca " El Mate e Los secretos de la Infusión", de onde foi tirada a versão Yasí e Araí e o presente, contada pela bibliotecária.
terça-feira, 23 de abril de 2013
PAPELITO ESPALHANDO POR AI AMOR AOS LIVROS E A LEITURA
NA SEMANA DO LIVRO DE 2012 O PAPELITO SAIU DA BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL E FOI SE APRESENTAR PARA CRIANÇAS NUMA SALA AO LADO.
EM 2013 .... SÓ VIMOS O PAPELITO PELA TELEVISÃO, NO JORNAL DO ALMOÇO.
DIA DO LIVRO
Neste DIA DO LIVRO não vou falar para quem ainda não lê, ou para quem só lê livros da Biblioteca Pública Municipal, vou dar uma dicas para quem compra livros e tem sua própria biblioteca em casa. Tenha ela 5 livros ou 5 mil eles precisam ser bem cuidados.
Mas dou também um conselho, não deixe o livro guardado, fechado, parado, faça ele circular, empreste para os vizinhos, para os colegas, para os amigos, sempre anotando o nome do livro e de quem levou para não perder nenhum dos dois.
Ou então doe os livros que você já leu para uma biblioteca onde eles poderão ser lidos por outras pessoas até mesmo por você, mas não deixe para doar depois que eles ficaram velhos, desatualizados ou amarelos.
Mas cuide bem daqueles mais preciosos, daqueles que você adora por serem do seus autores favoritos com estas dicas: O livro deve ser constantemente manuseado. O virar das páginas oxigena o material, impede a acumulação de microrganismos que atacam o papel e colabora para que as folhas não fiquem ressecadas e quebradiças.
Folheie rapidamente, mas cuidadosamente, o livro sempre que for colocá-lo de volta na prateleira. Isso vai arejá-lo.
Não guarde os livros acondicionados em sacos plásticos, pois isto impede a respiração adequada do papel.
Evite encapar os livros com papel pardo ou similar. Essa aparente proteção contra a poeira causa, na realidade, mais dano do que benefício ao volume em médio e curto prazo. O papel tipo pardo, de natureza ácida, transmite seu teor ácido para os materiais que estiver envolvendo (migração ácida).
Faça uma vistoria pelo menos uma vez por ano. Retire todos os livros, limpe-os com um pano seco. Limpe a estante com um pano úmido. Evite passar produtos fortes do tipo lustra-móveis, já que seus resíduos podem infiltrar no papel.
Deixe sempre um espaço entre estantes e parede. A parede pode transmitir umidade aos livros. E, com a umidade, surgem os fungos.
Armários e estantes devem ser arejados. Estantes fechadas devem ser diariamente abertas.Estantes de metal são preferíveis do ponto de vista da conservação dos livros. Em estantes de madeira, pense em revestir as prateleiras com vidro. Não use tintas a base de óleo e cuide para que seja um tipo de madeira que não atrai cupim.
Não dobre a página para marcar onde você parou de ler, porque a fibra do papel quebra e com o tempo cai o pedaço. Também não use clipes ou outro objeto de metal como marcadores de páginas. O processo de oxidação do metal mancha e estraga o papel.
Bibliotecas não devem ser em porões. Baixa circulação de pessoas aumenta a insidência de insetos.
Não guarde livros inclinados. Aparadores podem mantê-los retos.
Encadernações de papel e tecido não devem ser guardadas em contato direto com as de couro.
Na prateleira, os livros devem ficar folgados,quanndo fáceis de serem retirados, duram mais.Livros muito apertados, comprimidos uns nos outros nas prateleiras, induzem a sua retirada de maneira incorreta, o que danifica as lombadas e leva ao dano da encadernação. Livros apertados também favorecem o aparecimento de cupins.
Quando tirar um livro da prateleira, não o puxe pela parte superior da lombada, pois isso danifica a encadernação. O certo é empurrar os volumes dos dois lados e puxar o volume desejado pelo meio da lombada.
A melhor posição para um livro é vertical. Livros maiores devem ter prateleiras que permitam isso. Em último caso deixe-os horizontalmente, tomando-se o cuidado de não sobrepor mais de 3 volumes.
Luz do sol direta nem pensar. O sol desbota e entorta as capas.
Se for um livro antigo ou de algum outro valor ou de maior sensibilidade, lave as mãos antes de folheá-lo, já que mãos engorduradas contribuem para a aceleração da decomposição do papel. Evite umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro.
Ao ler um livro, evite abri-lo totalmente, como por exemplo, em cima de uma mesa, ou virar a capa totalmente para trás,isto pode comprometer a estrutura de sua encadernação.
Não utilizar fitas adesivas tipo durex e fitas crepes, para evitar a perda de pedaços rasgados de um volume. Esses materiais possuem alta acidez, provocam manchas irreversíveis onde aplicado.
Grandes quantidades de livros são pesadas. Dê atenção a espessura das prateleiras e a estrutura das bases do prédio onde você mora, estantes pesadas podem rachar paredes e até mesmo desestabilizar um prédio inteiro.
Procure sempre ter uma tela de proteção na janela da sala onde ficam os livros para evitar a entrada de insetos voadores. Considere um tratamento anual contra traças.
Cuide muito bem dos seus livros, pode ser que em determinada etapa da sua vida eles sejam os únicos amigos que lhe farão companhia.
terça-feira, 16 de abril de 2013
12 DE ABRIL ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA
A Biblioteca Pública Municipal de Venâncio Aires completou 41 anos no dia 12 de abril e vai receber como presente do Governo do Estado a quantia de R$ 55 mil para a compra de acervo, mobiliário e equipamento de informática. O Município foi contemplado após se inscrever no projeto Modernização de Bibliotecas, da Secretaria de Estado da Cultura. O resultado final foi publicado no Diário Oficial do dia 1º de abril.
A biblioteca de Venâncio foi cadastrada pela equipe da Secretaria Municipal de Cultura no ano passado e, após cumprir com as exigências do Ministério da Cultura, assegurou o direito de modernizar o espaço, que recebe milhares de leitores mensalmente. O programa incentiva a leitura com a modernização de espaços culturais, garantindo a organização de registros bibliográficos e democratizando o acesso ao livro, à leitura e à literatura para comunidades do Rio Grande do Sul.
No total foram aprovados 25 municípios com mais de 10 mil habitantes e 54 municípios com menos de 10 mil habitantes. "Estamos muito felizes por sermos contemplados. Foi um trabalho em conjunto com a equipe da secretaria de cultura", destacou a bibliotecária Rosária Costa. Do valor dos recursos, 50% serão destinados à aquisição de literatura gaúcha, passando por autores brasileiros até latino-americanos. Serão dois exemplares de 320 obras, totalizando 640 volumes. Como o espaço atual da biblioteca pública é reduzido, algumas mudanças devem ser feitas para a colocação destes livros.
Os outros 50% dos recursos serão usados para a compra de quatro computadores, uma nova Barsa (enciclopédia), um projetor multimídia, câmera fotográfica digital, além de um mobiliário específico para a biblioteca como cadeiras, mesas e estantes. "Estas novas cadeiras e mesas serão mais confortáveis e serão usadas pelas pessoas que costumam ler jornais, pesquisar e usar a Internet", explicou Rosária.
A biblioteca conta com a estagiária Marina de Oliveira, que é acadêmica de Letras da Unisc. Atualmente o horário de atendimento é reduzido. Nas segundas, terças e quintas-feiras fica aberta das 12h às 19h e às quartas e sextas-feiras das 7h30 às 13h30. Em abril é comemorado o mês do livro e a biblioteca está com novidades como a aquisição de 71 obras novas e 154 seminovas doadas pela própria comunidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa de Venâncio Aires
Crédito: Rui Borgmann
Foto: Rui Borgmann
terça-feira, 19 de março de 2013
JOANA POTIRA HEINENsegunda-feira, 11 de março de 2013
DIA DO BIBLIOTECÁRIO
12 de março é o Dia do Bibliotecário, para celebrar trago aqui parte de um artigo chamado: Os bibliotecários estão completamente obsoletos?
Algumas razões por que as bibliotecas e os bibliotecários ainda se mantêm extremamente importantes. Muitos acreditam que a era digital irá extinguir permanentemente a era centenária do livro em papel e das bibliotecas. Apesar de sua anunciada obsolescência na era digital, tanto bibliotecas – quanto bibliotecários – são insubstituíveis por várias razões. Aqui estão algumas delas:
1. Nem tudo está disponível na Internet. O incrível volume de informação útil na Web tem, para alguns, a falsa premissa de que tudo pode ser encontrado online. Isso simplesmente não é verdade. A Internet é uma grande quantidade de materiais não publicados produzidos por organizações, empresas, indivíduos, projetos experimentais, webmasters, etc. “Coleções Online”, todavia, são diferentes das coleções oferecidas por bibliotecas que incluem materiais que foram publicados por meio de rigoroso processo editorial. . Na internet só estão acessíveis os livros digitais que não estão mais sob direitos autorais vigentes, aos livros que possuem direitos autorais o acesso é restrito a assinaturas caras. O Google Book Search reconhece que é proibido por lei disponibilizar livremente livros com direitos autorais vigentes; apenas partes deles. A parceria das bibliotecas com o Google Book Search para a digitalização de acervos não significa destruição e sim visa disponibilizar todos os seus livros eletronicamente para seus usuários. Na verdade, digitalização significa sobrevivência: os livros em formato eletrônico serão um auxílio a guarda da memória impressa quando há um desastre natural como a destruição de bibliotecas pelo furacão Katrina.
2. A internet complementa as bibliotecas, mas não as substitui, normalmente as bibliotecas pagam caras assinaturas para disponibilizarem acesso gratuito de seus usuários a conteúdos digitais. Visitar a biblioteca, pessoalmente, ou acessar a biblioteca por meio de sua conta de membro, é, portanto, a única maneira de se obter acesso a recursos documentais essenciais on-line. Um estudo de 2005 das Bibliotecas Escolares do Illinois mostrou que os estudantes que visitaram frequentemente bibliotecas escolares com acervos bem abastecidos e com boa equipe de bibliotecários terminaram com pontuações mais altas em testes e um melhor desempenho em exames de leitura e escrita.
3. Bibliotecas não são só livros. A tecnologia está se integrando aos sistemas de bibliotecas, e não os intimidando. Na verdade, a tecnologia está revelando que o verdadeiro trabalho dos bibliotecários não é apenas colocar os livros na estante. Ao invés disso, seu trabalho envolve guiar e educar usuários em como encontrar informação, independente se estiver em livros ou em formato digital. Tecnologia provê melhor acesso a informação, mas é uma ferramenta mais complexa, geralmente requerendo conhecimento e prática especializados. Essa é uma especialidade do bibliotecário, uma vez que eles se dedicam a aprender as técnicas mais avançadas para ajudar visitantes a acessarem a informação efetivamente. Isso está em sua descrição de trabalho. O atendimento das bibliotecas não está fracassando – é apenas mais virtual agora; mesmo as bibliotecas digitais ainda precisam de recursos humanos, o acesso à informação do mundo todo – e máquinas de buscas gratuitas para poder pesquisar – traz à tona a questão da necessidade de bibliotecários, moderadores, pois a informação na internet está sujeita à manipulação, às vezes pode ser difícil encontrar informações precisas na internet.
4. Não podemos dizer que as bibliotecas físicas estão desaparecendo, elas estão se adaptando às mudanças culturais, e esta mudança antecede o uso generalizado da internet, bem como o Google Book Search. As bibliotecas têm se adaptado as necessidades da sociedade, tornando-se espaços coloridos de lazer e descanso, desenvolvendo atividades interativas, grupos de discussão, atividades culturais, exposições de arte, lanchonetes e cafés. Os livros nem sempre foram acessíveis, eles estavam nas bibliotecas privadas ou clubes do livro, eram um privilégio dos ricos. Isso começou a mudar durante o século XVII, com mais bibliotecas públicas surgindo e a invenção do sistema de Classificação Decimal de Dewey para padronizar os catálogos e índices. Eliminar bibliotecas representaria um corte no processo de evolução cultural, pois sendo elas uma instituição pública que empresta livros gratuitamente é um espaço de democratização do conhecimento, onde o baixo salário torna o custo real dos livros muito altos. A biblioteca pública, sempre que ela existe, portanto, torna-se muito mais crucial para a democratização da informação.
5. Nem todo mundo tem acesso à internet assim como nem todos podem pagar pelos livros: Nas nações menos desenvolvidas ou mesmo nas regiões mais pobres, acessar a biblioteca é quase sempre o único jeito de um indivíduo realizar uma pesquisa séria. Primeiramente, acesso online pode ser muito mais difícil do que o acesso à biblioteca. Uma biblioteca pública pode ter pelo menos um computador, enquanto outros pontos de acesso à internet podem cobrar alguém que simplesmente não possui meios de pagar pelo acesso. Em segundo lugar, mesmo se o acesso à internet for obtido, o lapso de educação tecnológica nas áreas pobres do mundo irá deixar a tecnologia muito menos útil do que seria para uma pessoa com mais experiência de navegação na web..
6. A sociedade não está pronta para abandonar a biblioteca, e provavelmente nunca estará. Bibliotecas podem adaptar-se as mudanças sociais e tecnológicas, mas elas não são substituíveis. Enquanto que as bibliotecas são distintas da internet, os bibliotecários são os melhores profissionais para guiar acadêmicos e cidadãos para um melhor entendimento de como encontrar informação de valor online. Certamente, existe muita informação online. Mas ainda existe muita informação em papel. Ao invés de taxar as bibliotecas como obsoletas, os governos estaduais e federais deveriam aumentar os recursos para garantir melhores funcionários e tecnologias. Ao invés de galopar cegamente através da era digital, guiado apenas pelos interesses corporativos da economia da web, a sociedade deveria adotar uma cultura de valorização das bibliotecas públicas. Hoje, mais do que nunca, as bibliotecas e os bibliotecários são extremamente importantes para a preservação e melhoria da nossa cultura. Fonte: ExtraLibris Artigo original: Are Librarians Totally Obsolete?Disponível em: degreetutor.com.
Rosaria Garcia Costa- bibliotecária
Algumas razões por que as bibliotecas e os bibliotecários ainda se mantêm extremamente importantes. Muitos acreditam que a era digital irá extinguir permanentemente a era centenária do livro em papel e das bibliotecas. Apesar de sua anunciada obsolescência na era digital, tanto bibliotecas – quanto bibliotecários – são insubstituíveis por várias razões. Aqui estão algumas delas:
1. Nem tudo está disponível na Internet. O incrível volume de informação útil na Web tem, para alguns, a falsa premissa de que tudo pode ser encontrado online. Isso simplesmente não é verdade. A Internet é uma grande quantidade de materiais não publicados produzidos por organizações, empresas, indivíduos, projetos experimentais, webmasters, etc. “Coleções Online”, todavia, são diferentes das coleções oferecidas por bibliotecas que incluem materiais que foram publicados por meio de rigoroso processo editorial. . Na internet só estão acessíveis os livros digitais que não estão mais sob direitos autorais vigentes, aos livros que possuem direitos autorais o acesso é restrito a assinaturas caras. O Google Book Search reconhece que é proibido por lei disponibilizar livremente livros com direitos autorais vigentes; apenas partes deles. A parceria das bibliotecas com o Google Book Search para a digitalização de acervos não significa destruição e sim visa disponibilizar todos os seus livros eletronicamente para seus usuários. Na verdade, digitalização significa sobrevivência: os livros em formato eletrônico serão um auxílio a guarda da memória impressa quando há um desastre natural como a destruição de bibliotecas pelo furacão Katrina.
2. A internet complementa as bibliotecas, mas não as substitui, normalmente as bibliotecas pagam caras assinaturas para disponibilizarem acesso gratuito de seus usuários a conteúdos digitais. Visitar a biblioteca, pessoalmente, ou acessar a biblioteca por meio de sua conta de membro, é, portanto, a única maneira de se obter acesso a recursos documentais essenciais on-line. Um estudo de 2005 das Bibliotecas Escolares do Illinois mostrou que os estudantes que visitaram frequentemente bibliotecas escolares com acervos bem abastecidos e com boa equipe de bibliotecários terminaram com pontuações mais altas em testes e um melhor desempenho em exames de leitura e escrita.
3. Bibliotecas não são só livros. A tecnologia está se integrando aos sistemas de bibliotecas, e não os intimidando. Na verdade, a tecnologia está revelando que o verdadeiro trabalho dos bibliotecários não é apenas colocar os livros na estante. Ao invés disso, seu trabalho envolve guiar e educar usuários em como encontrar informação, independente se estiver em livros ou em formato digital. Tecnologia provê melhor acesso a informação, mas é uma ferramenta mais complexa, geralmente requerendo conhecimento e prática especializados. Essa é uma especialidade do bibliotecário, uma vez que eles se dedicam a aprender as técnicas mais avançadas para ajudar visitantes a acessarem a informação efetivamente. Isso está em sua descrição de trabalho. O atendimento das bibliotecas não está fracassando – é apenas mais virtual agora; mesmo as bibliotecas digitais ainda precisam de recursos humanos, o acesso à informação do mundo todo – e máquinas de buscas gratuitas para poder pesquisar – traz à tona a questão da necessidade de bibliotecários, moderadores, pois a informação na internet está sujeita à manipulação, às vezes pode ser difícil encontrar informações precisas na internet.
4. Não podemos dizer que as bibliotecas físicas estão desaparecendo, elas estão se adaptando às mudanças culturais, e esta mudança antecede o uso generalizado da internet, bem como o Google Book Search. As bibliotecas têm se adaptado as necessidades da sociedade, tornando-se espaços coloridos de lazer e descanso, desenvolvendo atividades interativas, grupos de discussão, atividades culturais, exposições de arte, lanchonetes e cafés. Os livros nem sempre foram acessíveis, eles estavam nas bibliotecas privadas ou clubes do livro, eram um privilégio dos ricos. Isso começou a mudar durante o século XVII, com mais bibliotecas públicas surgindo e a invenção do sistema de Classificação Decimal de Dewey para padronizar os catálogos e índices. Eliminar bibliotecas representaria um corte no processo de evolução cultural, pois sendo elas uma instituição pública que empresta livros gratuitamente é um espaço de democratização do conhecimento, onde o baixo salário torna o custo real dos livros muito altos. A biblioteca pública, sempre que ela existe, portanto, torna-se muito mais crucial para a democratização da informação.
5. Nem todo mundo tem acesso à internet assim como nem todos podem pagar pelos livros: Nas nações menos desenvolvidas ou mesmo nas regiões mais pobres, acessar a biblioteca é quase sempre o único jeito de um indivíduo realizar uma pesquisa séria. Primeiramente, acesso online pode ser muito mais difícil do que o acesso à biblioteca. Uma biblioteca pública pode ter pelo menos um computador, enquanto outros pontos de acesso à internet podem cobrar alguém que simplesmente não possui meios de pagar pelo acesso. Em segundo lugar, mesmo se o acesso à internet for obtido, o lapso de educação tecnológica nas áreas pobres do mundo irá deixar a tecnologia muito menos útil do que seria para uma pessoa com mais experiência de navegação na web..
6. A sociedade não está pronta para abandonar a biblioteca, e provavelmente nunca estará. Bibliotecas podem adaptar-se as mudanças sociais e tecnológicas, mas elas não são substituíveis. Enquanto que as bibliotecas são distintas da internet, os bibliotecários são os melhores profissionais para guiar acadêmicos e cidadãos para um melhor entendimento de como encontrar informação de valor online. Certamente, existe muita informação online. Mas ainda existe muita informação em papel. Ao invés de taxar as bibliotecas como obsoletas, os governos estaduais e federais deveriam aumentar os recursos para garantir melhores funcionários e tecnologias. Ao invés de galopar cegamente através da era digital, guiado apenas pelos interesses corporativos da economia da web, a sociedade deveria adotar uma cultura de valorização das bibliotecas públicas. Hoje, mais do que nunca, as bibliotecas e os bibliotecários são extremamente importantes para a preservação e melhoria da nossa cultura. Fonte: ExtraLibris Artigo original: Are Librarians Totally Obsolete?Disponível em: degreetutor.com.
Rosaria Garcia Costa- bibliotecária
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