Contação de Histórias dia 20 de abril

Esta foi a contação de Histórias para os alunos da Escola Infantil Casa da Amizade.

Fotos Semana do Livro - 19 de abril

Para o público da manhã e tarde a história "Winnie a Bruxa" e "Lendas Urbanas".


Alunos do EJA da Escola José Duarte de Macedo visitam a Biblioteca.


Histórias das "Mil e Uma Noites" com Rosária




Projeto "Poeteja" sob a coordenação da Professora Adelina


"Lendas dos povos felizes" com Geison


Ester e Saul












Entrega dos livros à alunos do EJA, que se comprometeram a ler e após a leitura repassar para que outra pessoa leia e repasse-os também.

Maria Luiza restaurando os livros da Biblioteca

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Os usuários da Biblioteca Pública Municipal são incentivados a ler e preservar os livros, cuidando para não danificar e possibilitar à outros leitores o acesso às obras. Como nem sempre são tomados os devidos cuidados com o acervo, muitos livros voltam precisando de reparos. Livros são molhados, rasgados, deixados em local inadequado permitindo até mesmo que animais de estimação os destruam...

A restauração permite que muitos livros voltem ás prateleiras da biblioteca, mas quem será o profissional responsável por este trabalho?

Na Biblioteca Pública Municipal de Venâncio Aires, Maria Luiza Rocha, além de prestar atendimento ao público é a responsável pela restauração do acervo da instituição. Ela possui experiência adquirida através de diversos cursos feitos ao longo dos anos em que trabalha na Biblioteca.

Os materias usados na restauração são: cola, tesoura, papel ofício, papel pardo, papel sulfite 40, cartolina, linha urso, agulha, punção, con-tact ou percalux e martelo.

Um livro não fica restaurado de um dia para o outro, ele passa por vários processos e a cola deve estar bem seca.

Para cada livro há um tipo de restauração. Depende se o livro é costurado, colado ou grampeado.

A Biblioteca Pública pescando leitores...

Potira, Nicolas e Rosária

Foto: Adriene Antunes

... e tem livros novos na Biblioteca.

Aguarde!

Poemas...

O que passou, passou?

Paulo Leminski

Antigamente, se morria.
1907, digamos, aquilo sim
é que era morrer.
Morria gente todo dia,
e morria com muito prazer,
já que todo mundo sabia
que o Juízo, afinal, viria,
e todo mundo ia renascer.
Morria-se praticamente de tudo.
de doença, de parto, de tosse.
E ainda se morria de amor,
como se amar morte fosse.
Pra morrer, bastava um susto,
um lenço no vento, um suspiro e pronto,
lá se ia nosso defunto
para a terra dos pés juntos.
Dia de anos, casamento, batizado,
morrer era um tipo de festa,
uma das coisas da vida,
como ser ou não ser convidado.
O escândalo era de praxe.
Mas os danos eram pequenos.
Descansou. Partiu. Deus o tenha.
Sempre alguém tinha uma frase
que deixava aquilo mais ou menos.


Tinha coisas que matavam na certa.
pepino com leite, vento encanado,
praga de velha e amor mal-curado.
Tinha coisas que tem que morrer,
Tinha coisas que tem que matar.
a honra, a terra e o sangue
mandou muita gente praquele lugar.
Que mais podia um velho fazer,
nos idos de 1916,
a não ser pegar pneumonia,
deixar tudo para os filhos
e virar fotografia?
Ninguém vivia para sempre.
Afinal, a vida é um upa.
Não deu pra ir mais além.
Mas ninguém tem culpa.
Quem mandou não ser devoto
de Santo Inácio de Acapulco,
Menino Jesus de Praga?
O diabo anda solto.
Aqui se faz, aqui se paga.
Almoçou e fez a barba,
tomou banho e foi no vento.
Não tem o que reclamar.
Agora vamos ao testamento.
Hoje a morte está difícil.
Tem recursos, tem asilos, tem remédios.
Agora a morte tem limites.
E em caso de necessidade,
a ciência da eternidade
inventou a criônica.
Hoje, sim, pessoal, a vida é crônica.

LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas de Paulo Leminski. São Paulo: Global, 1997. 3ª ed. (página 186-187)


Paulo Leminski, Fernando Pessoa, Mario Quintana, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Adélia Prado e vários outros poetas o aguardam aqui na Biblioteca.

Era uma vez um coelho de Páscoa...

Como parte da progamação de Páscoa da Secretaria Municipal de Cultura, quarta-feira, dia 31 de março, crianças de diversas escolas do município vieram à Toca do Coelho, montada na Travessa São Sebastião Mártir no centro de Venâncio Aires.

A equipe da Biblioteca Pública Municipal participou com a contação de histórias: "Uma história de Páscoa" de Ana Maria Machado, pela bibbliotecária Rosária Costa e "O coelhinho que não era de Páscoa" de Ruth Rocha pela estagiária Potira.